quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Entrevista com Riyoko Ikeda - Parte 1



Estou meio sem tempo esses dias, mas comecei a traduzir a entrevista com Riyoko Ikeda que veio no primeiro número da Rosa de Versalhes. Trata-se de uma entrevista em várias partes que está sendo publicada na nova edição italiana. É a melhor entrevista de Ikeda que eu já li, e confesso que até então preferia ler as entrevistas de Takemiya Keiko e Hagio Moto. Segue a primeira pergunta, a mais carregada de emoção e saudosismo, depois ela conta coisas bem legais, mas vou traduzir à conta gotas. ^_^

Entrevistadora: Se passaram 35 anos desde que “Le Rose di Versailles” foi publicada pela primeira vez no Japão. Como você se sente?

Riyoko Ikeda: Desde o primeiro dia da publicação, me recordo de receber cartas de fãs que queriam ler novos episódios o mais rápido possível. Para responder ao seu entusiasmo, continuei a desenhar realmente até o limite da minha capacidade física, apaixonando-me eu também pelas aventuras de meus personagens e dividindo com o público o desejo de ver como a história se desenvolveria. Creio que este quadrinho foi realmente bem aventurado ao conseguir atrair na época, e ainda agora, um público tão entusiasmado e fiel. É também uma obra na qual, enquanto fui pressionada a pelos padrões do gênero shoujo a simplificar o conteúdo e a narração, consegui ainda assim transmitir fielmente o que eu queria comunicar. Ainda hoje, a cada vez que folheio as páginas do mangá, sinto renascer em mim toda a energia que tinha aos vinte anos quando o desenhei, e sinto alegria em pensar que também nas leitoras ele evoca tanto prazer em recordar.

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